- @rgpatrickoficial
Clichê - Terceira Temporada - Cap. 53
Ficamos os cinco até tarde da madrugada, conversando, rindo, e falando besteira.
Nisso foi praticamente quase uma garrafa por pessoa que ali estava;
- (...) Kleber sua vez de buscar outra. – Guto me entrega a garrafa vazia.
- Eu vou. – Pego a garrafa me levantando. – Mas vou no banheiro primeiro.
No corredor para a cozinha tinha um banheiro, eu deixei a garrafa ao lado de fora da porta e entrei, mas sai rapidamente, quando olho, ela não estava no chão, pensei comigo. “Será que tem empregados acordados essas horas”.
Cheguei na cozinha olhando os armários, e nada, então tinha uma porta aberta em um canto, na madeira o desenho de uma garrafa, imaginei ser a adega.
Tinha uma escada de madeira, e estava escuro, eu fui descendo e tentando ver algo, pensei, vou pegar a garrafa mais perto e sair daqui.
Eu não tinha visão de um palmo a minha frente, somente a claridade nas minhas costas;
- Eu já peguei. – Escuto uma voz na minha frente.
Mano eu cai no chão de medo.
- Filho da puta! – Xingo.
Heitor vem me ajudar, eu tremia;
- Porque não ligou a luz?
- Estou bêbado, não sei onde tem luz aqui, que susto da porra.
- Vem, te ajudo. – Subimos as escadas comigo apoiado nele. – Aff deixei a garrafa. – Ele volta.
Eu peguei um copo de agua e estava bebendo, quando ele volta;
- Tudo bem.
- Olha. – Mostro a mão tremula.
- Queria te parabenizar pela premiação, e por ter conquistado seus objetivos dentro da empresa. – Ele começa a abrir a garrafa.
- Obrigado, devo boa parte a você.
- Você mereceu. Mérito seu. – Ele me entrega ela.
- Obrigado. – Digo olhando em seus olhos.
Heitor vem com a mão em minha cintura, e se aproxima vagarosamente, seu corpo no meu e seu rosto no meu, ele ficou a milímetros, mas não me beijou, não fez mais nada, deixou para que eu mesmo tomasse a atitude.
Beijei ele, indo com uma das mãos em seu braço, ele se afasta me olhando;
- Isso não muda nada. – Eu falo, olhando em seus olhos.
Ele vem me beija novamente, segurando com ambas as mãos em minha cintura, a apertando e me fazendo sentir sua língua.
Eu com uma das mãos nele e a outra com a garrafa, apoiada na bancada.
Mano Guto puxou a garrafa sem eu ver, e eu estava com ela em minha mão. Quem viu foi Heitor, que olha e para na hora.
Eu olho muito sem graça, ele pega a rolha e fala;
- Ótima escolha. – Guto sai.
Eu me viro para seguir ele e Heitor me segura;
- Kleber espera. Não consigo mais.
- Heitor, por favor.
- Por favor, você, olha para mim! Eu já sofri o suficiente, e já paguei o que eu fiz. Me escuta, nada está mais dolorido do que ficar longe de você.
- Olha... – Eu iria falar e ele me beija novamente.
Me pressionando e colocando contra a bancada, descendo sua boca em meu pescoço, eu não sei se foi o vinho que o Guto escolheu, mas estava fazendo uma puta diferença, ou ele subiu rápido demais para a mente.
- Heitor para! – Eu empurro ele.
- Você quer que eu pare? – Ele fica com o rosto no meu, testa com testa.
Seu cabelo ia nos olhos, sua respiração vinha em mim, suas mãos não me soltaram, minhas mãos em seus ombros, e seus olhos de desejo.
Sem responder, ele passa a mão me subindo e colocando na bancada, mais próximo ainda de seu corpo.
Ao voltar, os meninos perguntam de Kleber e Heitor;
- Heitor subiu, e Kleber foi embora.
- Aí acho que vou também, meu Deus. – Luan se levanta.
- Não, você vai dormir aqui, está tarde, você está bêbado.
Helena briga com ele.
É claro que terminamos o vinho, rsrs, e depois subimos para dormir.
Como deitamos tarde, assim que acordei, eu liguei para a cozinha, tentar falar com Raquel;
- Bom dia.
- Bom dia, Heitor já desceu?
- Não senhor, somente a senhora sua mãe.
- Raquel, por favor, mande preparar o café da manhã de Heitor e Kleber e envie para o quarto do meu irmão por favor. Bata na porta e deixem eles a sós.
- Tudo bem, vou preparar.
- Obrigado.
Helena meio que geme, acordando do meu lado;
- Bom dia amor da minha vida. – Falo passando a mão em sua coxa e subindo até sua bunda.
Ela passa a mão no rosto, tirando o cabelo;
- Bom dia.... Que história é essa de café no quarto?
- Depois te conto, rsrs.